sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

3.

Consegues surpreender-me. Sempre. De uma maneira que mais ninguém consegue. E é tão bom. Hum... tão, tão bom. És daquelas pessoas que consegue sempre ter o momento certo. Ser o momento certo. Hoje és isso mesmo, o momento certo, tal como ontem foste... Deixaste-me completamente apática, sem reacção... o que em mim quase nunca acontece (tu sabes). Fiquei sem resposta possível, ou mesmo que impossível fosse. Só consegui saborear tudo o que me disseste, lentamente, sem tirar os olhos da tua boca... como se me estivessem a contar uma história. Os teus olhos brilharam, os meus também (eu senti). E abracei-te com força. Tanta. Como se fosse pela última vez. Mas soube a início, não sei bem de que... mas soube. Soube-nos. E é bom. É bom sentir aquilo que sentimos ontem. Aquilo que sentimos desde o início... aquilo que sentimos hoje. É cumplicidade. É tudo isso que tu sabes, tudo isso que tu sentes. É tudo isso que eu sei, tudo isso que eu sinto. Sentimos. É, é tudo isso. Só, tudo isso.

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